sábado, 16 de janeiro de 2010

A Preguiça

Eu tenho uma excelente relação com a preguiça. Tenho mesmo. Eu e a minha preguiça damo-nos tremendamente bem: ela manifesta-se em mim, e eu não a contrario. Sou bastante preguiçoso. A minha preguiça atinge dimensões épicas. É mesmo assim tão grande... Como se diz na música "The Importance of Being Idle" dos Oasis, "As long as there's a bed beneath the stars that shine I'll be fine".

No entanto toda a gente refila de eu ser preguiçoso... A preguiça é uma coisa muito boa! É uma das principais causas do desenvolvimento, apesar de parecer contraditório. Se o homem não tivesse preguiça de se levantar do sofá para mudar de canal, não seriam inventados controlos remotos. Se o homem não tivesse preguiça de ir a casa do vizinho, não se inventavam telemóveis. Apesar de tudo, eu ponho pés ao caminho e mãos ao trabalho quando a situação assim o exige, apesar de ser bastante selectivo com tais tarefas...


Recentemente descobri que a preguiça é contagiosa. Eu tenho uma gata, que com a exposição contínua à minha pessoa, se tornou tão ou mais preguiçosa que eu. Dorme até mais que eu... Nem sai da cama para ir comer... Prefere ficar no quente debaixo da roupa da minha cama do que ir comer comidinha da boa que lhe dão.

Eu devo ter sido um gato noutras vidas...


P.S.: Acabaram de me telefonar DO QUARTO AO LADO para baixar o volume à música. A minha teoria confirma-se...


Até uma próxima

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